A transição energética para uma economia de baixo carbono é necessária para atender as metas firmadas no Acordo de Paris, mitigar os impactos no clima e manter o aumento de temperatura da Terra abaixo de 2ºC, mas traz diferentes desafios para cada setor.
Nesse contexto, para contribuir com a transição energética, o uso de biocombustíveis com uma pegada baixa de carbono tem um papel importante no setor de transportes e, potencialmente, em outros setores, como industrial.
A pegada de carbono de um produto, também conhecido como carbon footprint ou intensidade de carbono (CI), é a contabilização/balanço de gases de efeito estufa emitidos e capturados durante a produção de um produto até seu uso/consumo e, para alguns processos, é contabilizado até seu reuso e/ou reciclagem.
Para a FS, o compromisso na produção de um biocombustível de baixa intensidade de carbono já é uma realidade. Utilizamos o milho de segunda safra, cultivado sem concorrência com outros tipos de cultura e sem uso marginal de terra. As condições climáticas e de solo em Mato Grosso permitem que os produtores intercalem os cultivos de milho e de soja no mesmo ano-safra e na mesma área plantada, sem a necessidade de abertura de novas áreas de plantio.